Cap. 7 — O padrão supremo do
casamento aplicado à Igreja (Ef 5)
James V Patterson
Introdução
O
ápice da revelação divina sobre o casamento é encontrado em Efésios 5.
Com percepção profunda, Paulo revela doutrina baseada na verdade
fundamental relacionada a Gn 2:24: “Portanto deixará o homem o seu pai e
a sua mãe, e apegar-se-á à sua mulher, e serão ambos uma carne”.
Efésios 5 é o monte alto do qual podemos avistar todos os aspectos do
vínculo matrimonial. Ninguém que tenha compreendido a importância da
doutrina estabelecida aqui pode, honestamente, justificar o divórcio,
nem pensar em tomar outra esposa enquanto a primeira ainda vive. Alguns
ensinam que a figura usada aqui não deve ser enfatizada demais, pois a
morte danifica a figura, assim como o divórcio. Contudo, este não é um
ensino sadio. Enquanto todos os casamentos são desfeitos pela morte, o
vínculo entre Cristo e a Igreja não pode ser desfeito, porque nem uma
das partes pode morrer. Na maioria dos casos onde ocorre o divórcio,
embora não em todos, a razão principal é para facilitar um novo
casamento. À luz de Efésios 5, isto rebaixa a majestade da expressão do
matrimônio entre Cristo e a Igreja. Aqueles que rejeitam a continuidade
do casamento por toda a vida negam na sua vida que Cristo e a Igreja são
a expressão ideal do matrimônio, que estava no coração e mente de Deus
mesmo antes da fundação do mundo. Uma apreciação desta verdade e das
consequências práticas que isto exige dos casados, evitará o divórcio e o
pecado de um novo casamento.