O que Deus ajuntou … (j)

Cap. 9 — Submissão e consideração no matrimônio (I Pe 3:1-7)

Brian Currie

Na sua primeira epístola, Pedro está escrevendo àqueles que estão sob grande pressão e perseguição. Ele sabe que esta perseguição vai piorar e afetar todo aspecto da vida, inclusive a família. Assim, em I Pe 3:1-7 ele trata do relacionamento entre marido e esposa. Este não é o conselho de um novato ou de alguém que nunca se casou. Pedro escreve como homem casado e maduro, quase no final da sua vida, e portanto com grande experiência que serve como base para os seus conselhos. Ele foi também companheiro do Senhor Jesus, e seria correto esperar que seu ensino refletisse o ensino do seu Mestre, a Quem ele serviu com tanta devoção.



I Pe 3:1-7 é o final de uma passagem maior que começa em 2:11, que trata do assunto geral de submissão. Podemos dividir esta passagem da seguinte maneira:
  • 2:11-12 — A submissão pessoal que gera glória a Deus; para que “glorifiquem a Deus no dia de visitação, pelas boas obras que em vós observem” (v. 12).
  • 2:13-17 — A submissão cívica, por causa da vontade de Deus: “Porque assim é a vontade de Deus, que, fazendo o bem, tapeis a boca à ignorância dos homens insensatos” (v. 15).
  • 2:18-25 — A submissão ocupacional que é aceitável a Deus: “Mas, se, fazendo o bem sois afligidos e o sofreis, isso é agradável a Deus” (v. 20).
  • 3:1-7 — A submissão matrimonial que é de grande valor diante de Deus: “que é precioso diante de Deus” (v. 4); “da qual vós sois filhas, fazendo o bem” (v. 6).
Neste estudo pensaremos especificamente sobre o trecho em 3:1-7, e estes versículos podem ser considerados da seguinte maneira:
  • v. 1 — O exemplo esperado da esposa, “sede sujeitas”;
  • v. 1 — A explicação, “para que”;
  • v. 2 — O exame, “considerando a vossa vida casta, em temor”:
  • v. 3 — A extravagância exterior, “o enfeite delas não seja o exterior, no frisado dos cabelos, no uso de joias de ouro, na compostura dos vestidos”;
  • v. 4 — O embelezamento interior, “o homem encoberto no coração; no incorruptível traje de um espírito manso e quieto, que é precioso diante de Deus”;
  • vs. 5-6 — O exemplo das Escrituras, “porque assim se adornavam também antigamente as santas mulheres que esperavam em Deus, e estavam sujeitas aos seus próprios maridos; como Sara obedecia a Abraão, chamando-lhe senhor; da qual vós sois filhas, fazendo o bem, e não temendo nenhum espanto”.
  • v. 7 — O exemplo no comportamento do marido, “coabitai com elas com entendimento, dando honra à mulher”.
Esta passagem trata do caso de um homem e uma mulher que se casaram antes dela ser salva. Não há nada aqui, ou em qualquer outra parte das Escrituras, que apoie um jugo desigual. II Co 6:14-18 afirma claramente que um jugo desigual é contrário à vontade de Deus. Embora estes versículos não se aplicam exclusivamente ao matrimônio, o ensino certamente o inclui.

O exemplo esperado da esposa

“Semelhantemente, vós mulheres, sede sujeitas aos vossos próprios maridos” (v. 1). A palavra “semelhantemente” indica que a sua sujeição deve ser semelhante àquela sujeição solicitada em várias situações no capítulo anterior. Nesta parte sobre o matrimônio, Pedro começa com a esposa porque ela, sendo salva, precisava deste conselho apostólico. Também, naqueles dias as mulheres tinham poucos direitos, e assim as mulheres salvas precisavam urgentemente destes conselhos sobre a sua posição, depois de crerem.

Esta sujeição é ao seu “próprio” marido. Ela aceitou este homem como seu “próprio”, e por isto ele tinha o direito de esperar dela um certo padrão de comportamento. Além disso, esta sua apreciação dele como seu próprio marido expressaria a singularidade do relacionamento, e o amor e devoção que deveriam ser evidentes.

A explicação

“Para que também, se alguns não obedeceram à palavra, pelo porte de suas mulheres sejam ganhos sem palavra” (v. 1). A frase “para que” inicia uma frase explicativa, dando a razão por que deve haver esta submissão. “Sejam ganhos sem palavra”, não quer dizer que serão salvos sem a Palavra de Deus, pois isto contradiz Rm 10:17: “De sorte que a fé é pelo ouvir, e o ouvir pela palavra de Deus”. A verdade da Palavra de Deus é necessária para a salvação de uma alma. O ensino aqui é que o marido será “ganho” (ou estará pronto) para ouvir o Evangelho e crer em Cristo pelo comportamento da esposa, e não pelas suas palavras. Se ela falar constantemente sobre a sua necessidade de salvação, ele será afugentado do Evangelho. É necessário que ela viva Cristo perante o seu marido, para que possa ganhá-lo.

Alguns talvez pensam que ela deveria deixar o marido descrente e procurar um homem salvo, e assim começar uma nova vida num relacionamento mais agradável e mais apropriado — afinal, aprendemos que a salvação apaga o passado, portanto o seu relacionamento anterior foi cancelado e ela poderia agir assim. É importante enfatizar que não há nada aqui para apoiar tal ideia; um procedimento como este não é aprovado em nenhuma parte do NT. A posição da mulher nestas circunstâncias já foi considerada em I Co 7:12-16, (no cap. 6 deste livro), e o ensino de Pedro, aqui, está em perfeita harmonia com o ensino de Paulo naquele capítulo.

O exame

“Considerando a vossa vida casta, em temor” (v. 2). O seu marido observa o seu comportamento no lar, durante um tempo, e ele nota uma grande diferença desde a sua salvação. Os seus modos e costumes antigos mudaram. Talvez a sua maneira áspera de falar foi abrandada, e ela é uma mulher diferente, como afirma II Co 5:17: “Se alguém está em Cristo, nova criatura é; as coisas velhas já passaram; eis que tudo se fez novo” .

Ele nota a sua “vida casta”, porque agora ela manifesta uma vida que é pura, modesta e santa. Ela não se comporta de uma maneira grosseira, vulgar ou mundana, mas com uma modéstia que não possuía anteriormente. Agora ela é uma senhora cristã vivendo em sujeição ao Senhor e dando prioridade aos Seus mandamentos. Seu marido verá que o seu temor de desagradar ao Senhor é maior do que seu temor do seu marido.

A extravagância exterior

“O enfeite delas não seja o exterior, no frisado dos cabelos, no uso de joias de ouro, na compostura de vestidos” (v. 3). Antes ela se vestia de uma forma mundana para agradar seu marido descrente, mas agora sua modéstia é refletida no traje e comportamento.

Pedro enfatiza a importância deste adorno modesto ao dar a ordem “não seja”. Esta frase é um imperativo presente, que significa que é uma ordem apostólica que deve ser obedecida, continuamente. A palavra “enfeite” é kosmeõ no grego, de onde vem a palavra “cosmético”. Uma mulher cristã não encontra o seu “cosmético” num vidro ou num tubo. Ela tem uma ocupação muito mais elevada do que procurar impressionar homens mundanos com pintura e maquiagem.

O “enfeite exterior” reflete o pensamento interior das mulheres, como Paulo ensina em Rm 12:1-2, onde a conformidade com o mundo revela a falta de renovação da mente. A aparência exterior não deve ser negligenciada, mas deve revelar a beleza de uma vida interior de devoção e sujeição a Deus. Esta devoção será vista em três coisas principais que a mulher salva não deve fazer:

“… no frisado dos cabelos”. A palavra “frisado” significa entrelaçando fios de ouro nos cabelos para aumentar seu brilho e apelo. I Coríntios 11:15 ensina que o cabelo comprido da mulher é a sua glória, e esta gloria não precisa de qualquer embelezamento artificial.

“… no uso de joias de ouro”. A palavra “uso” literalmente significa “colocar em redor” e inclui em redor da cabeça, do pescoço, do braço, do tornozelo, do dedo. Isto mostra que uma irmã espiritual não vai querer usar diademas, colares, pulseiras … ou anéis de ouro. Este ensino não proíbe o uso de ouro, como a frase seguinte não está proibindo o uso de vestidos. A proibição é usar ouro como ornamentação e vanglória, não por causa de um propósito útil e modesto, como no caso de um relógio ou uma aliança. Contudo, estes objetos também não devem chamar atenção aos seus donos.

“… na compostura dos vestidos”. Isto significa que ela não vai procurar chamar a atenção dos homens pela sua maneira de se vestir. Nada indecente, ou sensual, ou que provoca pensamentos impuros terá lugar no guarda-roupa de uma irmã espiritual. Tudo isso é superficial, extravagante, e é apenas uma demonstração de mundanismo. O ensino claro é que não devemos vestir-nos como o mundo, para ganhá-lo! Nossa força está na dignidade piedosa e na separação.

O embelezamento interior

“Mas o homem encoberto no coração; no incorruptível traje de um espírito manso e quieto, que é precioso diante de Deus” (v. 4). A palavra “mas” inicia um contraste forte com o ensino anterior, que foi na sua maior parte negativo. Agora temos o lado positivo: ”Mas o homem encoberto no coração”. O ornamento deve ser interior e invisível, mas seu efeito é visto no verdadeiro caráter cristão. O “homem encoberto” é revelado numa esfera que não é corruptível ou passageira. Tudo isso está em contraste com o enfeite exterior e mundano que vai perecer.

A mulher salva demonstrará um “espírito manso”, que indica uma suavidade e bondade de espírito vistas no seu temperamento calmo e seu espírito feliz. Ela não ficará aborrecida por mudanças na moda. Ela se vestirá de uma maneira digna de uma senhora cristã, mesmo se isto significa estar fora de moda. Este “espírito manso” mostra uma semelhança a Cristo: “Sou manso e humilde de coração” (Mt 11:29). “Eis que vosso Rei aí te vem, manso e assentado sobre uma jumenta, e sobre um jumentinho” (Mt 21:5).

Ela não apenas terá um espírito manso, mas também um “espírito quieto”. Isso revela uma tranquilidade que vem do interior, e que não causa transtorno a ninguém. Ela não é o tipo de mulher agressiva, barulhenta e arrogante. Esta mulher e os movimentos feministas teriam muito pouco em comum. Além do nosso versículo, encontramos esta palavra “quieta” somente em I Tm 2:2: “… para que tenhamos uma vida quieta e sossegada, em toda a piedade e honestidade”.

É só Deus que pode valorizar este caráter “que é precioso diante de Deus”. Esta avaliação vai muito além da opinião do seu marido ou de qualquer outra pessoa aqui na Terra. Este comportamento é considerado por Deus como de grande valor. A palavra “precioso” significa “de preço altíssimo”, e é usada em Mc 14:3: “… veio uma mulher, que trazia um vaso de alabastro, com unguento de nardo puro, de muito preço, e quebrando o vaso, lho derramou sobre a cabeça”. Também é usada em I Tm 2:9: “Que do mesmo modo as mulheres se ataviem em traje honesto, com pudor e modéstia não com tranças, ou com ouro ou pérolas, ou vestidos preciosos”.

O exemplo das Escrituras

“Porque assim se adornavam também antigamente as santas mulheres que esperavam em Deus, e estavam sujeitas aos seus próprios maridos; como Sara obedecia a Abraão, chamando-lhe senhor; da qual vós sois filhas, fazendo o bem, e não temendo nenhum espanto” (vs. 5-6). Alguém poderia argumentar que Pedro esta apresentando algo novo. Será que tal submissão já foi vista em mulheres anteriormente, e é possível praticá-la? Por isso Pedro tira um exemplo do VT que seria apreciado por seus leitores, que eram, na sua maioria, judeus: “… porque assim se adornavam também antigamente as santas mulheres”. Que lição para aprendermos de uma geração passada!

Como podemos saber que aquelas mulheres eram espirituais, e não somente submissas por obrigação? Note a frase: “também … as santas mulheres”. A palavra “também” mostra que aquelas mulheres fizeram, voluntariamente, o que Pedro esperava que seus leitores fizessem. Elas se destacavam pela sua fé, porque “esperavam em Deus”. A mulher salva não confiará no conselho sensual de homens mundanos, que dizem que ela deve deixar seu marido, ou que deve se vestir de uma maneira mundana e sensual, expondo o seu corpo, e que deve usar maquiagem, pintura e cabelos curtos para chamar a atenção do seu marido descrente. A mulher salva confia em Deus e usa adornos modestos. A frase “se adornavam” significa “embelezar-se”, e é traduzida “ornado”, em Lc 21:5; “se ataviem”, em I Tm 2:9; “ornamento”, em Tt 2:10, e “adereçada”, em Ap 21:2.

Vemos a importância e a necessidade deste assunto pelo fato de tanto Paulo como Pedro serem inspirados a escrever sobre isto. Paulo escreve em I Tm 2:9-10: “Que do mesmo modo as mulheres se ataviem em traje honesto, com pudor e modéstia, não com tranças, ou com ouro, ou pérolas, ou vestidos preciosos, mas com boas obras”. A última frase de I Pe 3:5 (“sujeitas aos seus próprios maridos”) indica claramente que a vaidade exterior é uma negação da verdadeira sujeição.

Até onde foram nesta sujeição? “Como Sara obedecia a Abraão, chamando-lhe senhor” (v. 6). A referência aqui é a Gn 18:12: “Riu-se Sara consigo, dizendo: Terei ainda deleite depois de haver envelhecida, sendo também o meu senhor já velho?” O verbo “obedecia”, no tempo aoristo (no grego) indica que esta foi a sua atitude contínua durante toda a sua vida, e a frase “chamando-lhe senhor” mostra que este era seu costume normal, porque seu estilo de vida era sempre um de submissão.

“… da qual vós sois filhas”. Os leitores desta carta, que na sua maioria eram de descendência judaica, teriam grande apreciação pelos seus antepassados. Agora salvos, eles se tornaram verdadeiros filhos de Abraão, pela fé, e estas irmãs se tornaram também filhas de Sara ao mostrar o seu caráter submisso. Elas deveriam aprender através do erro de Sara, que se surpreendeu com a notícia de que teria um filho e riu, e depois negou que riu. Ela fez isto por medo. Estas irmãs a quem Pedro estava escrevendo deveriam fazer “o bem, não temendo nenhum espanto”.

Assim, apesar de dificuldades no lar, a esposa não é encorajada a deixar o marido descrente ou procurar o divórcio. Logicamente, esta submissão tem um limite, que Pedro explica muito bem em At 5:29: “Porém, respondendo Pedro, e os apóstolos, disseram: Mais importa obedecer a Deus do que aos homens”. Como em todo aspecto da vida, o salvo não pode tomar um caminho que desonra o seu Senhor.

O exemplo no comportamento do marido

Depois de exortar as esposas, Pedro agora exorta os maridos, e o v. 7 começa dizendo: “Igualmente, vós maridos”. Em um só versículo ele trata de tudo que reflete o entendimento e bom comportamento necessários do marido. Este conselho é baseado em duas expressões: “coabitai” e “dando honra”. “Igualmente vós, maridos, coabitai com elas com entendimento, dando honra à mulher, como vaso mais fraco; como sendo vós os seus co-herdeiros da graça da vida; para que não sejam impedidas as vossas orações”. A palavra “coabitai” salienta que o marido não é um hóspede que aparece somente nas horas das refeições e na hora de dormir. A esposa é sua melhor companheira e amiga. Este é o ensino de Ml 2:14: “Porque o Senhor foi testemunha entre ti e a mulher da tua mocidade, com a qual tu foste desleal, sendo ela a tua companheira, e a mulher da tua aliança”. Quando este companheirismo é negado à mulher, ela pode se tornar independente e criar a sua própria vida, com seus próprios interesses, e isto pode causar tantos conflitos no casamento que ele acaba em ruínas.

O marido pode assumir um comportamento que, no seu entendimento, é um padrão espiritual elevado, e argumentar que ele está ocupado com as coisas do Senhor e por isso tem pouco tempo para sua esposa e família. É verdade que os interesses do Senhor devem ter prioridade, mas se um marido está tão ocupado que não pode assumir as suas responsabilidades matrimoniais e familiares, então ele está ocupado demais. De fato, Pedro diz que a esposa deve receber grande consideração, e eles devem coabitar “com entendimento”. O marido deve exercitar inteligência espiritual e ficar alerta às necessidades da sua esposa. Ele deve agir de maneira que esteja “dando honra” a ela. Ele não pode tomar por certo que tudo está bem, mas proporcionar a devida consideração e valor. Ele deve expressar gratidão pelas refeições preparadas, a roupa lavada, o trabalho dela em oferecer hospitalidade, o trabalho dela em manter a casa limpa, etc. Naturalmente, espera-se que uma esposa mantenha a casa limpa, e que não deixe a casa ou a si mesma com aparência descuidada ou relaxada.

Esse respeito do marido é ampliado por duas frases que começam com a palavra “como”. “Como vaso mais fraco” e “como sendo vós seus co-herdeiros da graça da vida”. A primeira é em relação ao físico mais fraco da esposa. Não sugere que ela é mais fraca intelectual ou moralmente. A segunda (“como sendo vós seus co-herdeiros da graça da vida”) pode referir-se à graça que é vista num modo de viver bondoso, tendo em vista a vida normal e física. Isto é, eles cumprem o plano que Deus tinha desde a Criação: que um homem e uma mulher se mantivessem juntos em tempos de saúde e doença, cuidando um do outro até a sua velhice. Muitos de nossos leitores terão expressado, nos seus votos de casamento, que a sua união é uma união contínua, seja na alegria ou na adversidade, na saúde ou na doença.

Também, pode referir-se à graça da vida espiritual, pois o marido e a esposa se tornaram herdeiros da vida espiritual, pela graça de Deus. Isto coloca exigências mútuas sobre cada um para agirem sempre com graça e afeição cristã. Se não existir esta consideração mútua e houver contendas e brigas, então a oração pode ser impedida. A palavra “impedida” literalmente significa “cortar o caminho” e assim impedir o progresso da viagem, ou, para usar uma ilustração moderna, “cortar a linha telefônica”, terminando assim a conversa. Se o marido e a esposa não vivem juntos como Deus quer, então não podem esperar que Deus responda às suas orações. Há uma clara indicação aqui de que o marido e a esposa devem orar juntos, e o ditado antigo ainda é verdadeiro: “aqueles que oram juntos permanecem juntos”.

Resumindo, esta passagem nos ensina que deve haver modéstia submissa da irmã para ganhar seu marido descrente, e consideração do marido para com sua esposa. Podemos afirmar que se estes princípios fossem praticados na esfera do lar, haveria menos problemas matrimoniais. Em conclusão, reafirmamos que nada há nesta passagem que permite o divórcio e um novo casamento.

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