Nossa vida é tão corrida que poucas vezes nos lembramos de dizer “obrigado”. Não é que não somos agradecidos; é só que falta-nos o tempo para expressar nossa gratidão. Ciente disto, quero tomar alguns minutos para dizer, com muita sinceridade, “obrigada” aos meus irmãos em Cristo.
Em primeiro lugar, obrigada pela sua fidelidade ao mandamento do Senhor: “Não deixemos de congregar-nos” (Hb 10:25). É tão bom ver o seu sorriso e a sua mão estendida quando chegamos, pois seria frustrante chegar em bom tempo para a reunião, depois de momentos estafantes para deixar a casa em ordem e ajudar as crianças, e verificar que você só chega depois de iniciado o trabalho.
Obrigada pelo cuidado com que prepara as mensagens que vai transmitir, buscando cada dia mais conhecer as “sagradas letras”, preparando-se com muita oração e dedicação, a fim de sempre trazer palavras de edificação que sirvam “para ensino, para a repreensão, para a correção, para a educação em justiça” (II Tm 3:15-16). Sei que não é fácil separar o tempo necessário, mas quando volto para casa fortalecida na minha fé, louvo a Deus pelo seu esforço.
Obrigada porque vejo a sua obediência ao levantar “mãos santas” para orar, mãos que nunca se erguem ameaçadoramente com ira e nem acusadoramente em discussões e exigências egoístas (I Tm 2:8).
Obrigada pela firmeza da sua liderança, conduzindo “o rebanho de Deus”, como Ele mesmo quer (I Pe 5:2), com amor, compaixão e humildade. Obrigada porque você não age como “dominador” (I Pe 5:3), querendo “exercer a primazia” (III Jo 9), exigindo que sejam mantidas as suas ideias e vontades, antes cuidando em “fazer como vos mandou o Senhor vosso Deus”, sem desviar “para a direita nem para a esquerda” (Dt 5:32).
Obrigada pela sensibilidade que você mostra, sabendo entender os problemas de todos, alegrando-se com os que se alegram e chorando com os que choram (Rm 12:15), sendo bom conselheiro e modelo, ou “padrão”, que os mais jovens quererão seguir, devido ao seu procedimento exemplar “no amor, na fé e na pureza” (I Tm 4:12), corajosamente amando, não “de palavra nem de língua, mas de fato e de verdade” (I Jo 3:18), lembrando que esta é a marca distintiva do verdadeiro cristão (I Jo 3:19, Jo 13:35).
Obrigada pela sua liderança no lar, reunindo a sua família todos os dias para um tempo de devoção ao redor da Palavra; trabalhando junto com a sua mulher para criar os filhos na “disciplina e admoestação do Senhor”, sem jamais “provocá-los à ira” (Ef 6:4), antes, com carinho, ouvindo-os, orientando-os e ajudando-os a crescer na sua caminhada pessoal de fé. Da mesma forma, obrigada porque você mostra amor e respeito pela sua mulher, procurando alcançar o nível de amor sacrificial, proposto pelo próprio Deus: “Como Cristo amou a igreja” (Ef 5:25).
Ainda, obrigada porque nesta época de consumismo desenfreado, quando muitos são tentados a priorizar o ganho material, o que leva à “tentação e cilada, e muitas concupiscências insensatas e perniciosas” que causam “ruína e perdição” (I Tm 6:9,10), você sabe “trabalhar, fazendo com as próprias mãos o que é bom” (Ef 4:28), para suprir as necessidades da sua família, contudo, buscando sempre “em primeiro lugar, o seu reino e a sua justiça” (Mt. 6:33), sabendo que Deus mesmo irá acrescentar todas as outras necessidades.
Haveria muitas outras coisas pelas quais agradeço a você, “homem de Deus”, que, “segue a justiça, a piedade, a fé, o amor, a constância e a mansidão” (I Tm 6:11), e rogo ao Senhor que levante mais homens assim. Quero apenas dizer com simplicidade e sinceridade: “Muito obrigada, irmão!”
A. M. Penna
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